domingo, 15 de março de 2009

Encarregados de Educação participam na semana da leitura


Mãe da Diana lê o "Gato das Botas"

Encontro de Poesia com Acompanhamento Musical

A nossa escola convidou o professor de Guitarra Clássica Óscar Rodrigues e a Ângela para nos proporcionarem bons momentos de poesia e música.
Os alunos entusiasmaram-se e também quiseram participar, recitando poesias de Luísa Ducla Soares.

terça-feira, 3 de março de 2009

Semana da leitura


Canção “Ter amigos”

Ter amigos é tão bom! (É tão bom!)
Eles são tudo para mim. (Para mim.)
A amizade é tão bela.
A amizade é um mundo sem fim…

Com eles posso brincar
E segredos posso ter.
Ter amigos é tão bom!
Ter amigos é tão bom!
Ter amigos melhor não pode haver…

REFRÃO:
Tu podes chorar…
Tu podes sorrir…
Tu podes cantar…
Que um amigo vai sentir…

Tu podes chorar…
Tu podes sorrir…
Tu podes cantar…
Que um amigo vai ouvir… Bis

Quero ter muitos amigos
E andar sempre a sorrir!
Se tu queres ser meu amigo
Não precisas nunca de pedir…
REFRÃO

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Os Dois Feiticeiros

Autor: António Torrado
Ilustrador: Cristina Malaquias
Eram dois feiticeiros. Detestavam-se. Uma chamava-se Xarabim e o outro chamava-se Zipalam. Ambos fabricavam feitiços e usavam palavras mágicas, daquelas de pôr a arder uma árvore, sem quê nem porquê, só por efeito de um gesto e um bichanar de lábios que acordam labaredas. Eram os dois muito competentes nas suas magias. Um dia, tinha de acontecer, um dia, defrontaram-se. Duelo terrível. Fugiram , à sua volta, pessoas e bichos. Só ficaram os mágicos, um diante do outro. Xarabim ameaçou: - Vou transformar-te em sapo. Belg… Zelg… Velg… À última palavra dita e o Zipalam passou a ser um sapo que metia medo. Mas o sapo Zipalam falava. Deitou uma enorme língua na direcção do adversário e silvou: - Vou transformar-te em ratazana. Vong… Bong… Tong… À última palavra e o Xarabim passou a ser uma ratazana de muito mau aspecto. Mas a ratazana Xarabim também falava. Ergueu o focinho, na direcção do inimigo, e bufou: - Pois eu a ti vou transformar-te num insignificante rato cinzento. Trag… Trig… Trug… Assim foi. Ficou um ratito, diante de uma ratazana. E o combate podia continuar, sabe-se lá até quando? Podia continuar, não fosse, nesse momento ter, aparecido a cadela Nina, caçadora de tudo o que corre, rasteja e mexe. Com total desrespeito pelas artes mágicas, a cadela Nina deu, logo ali, cabo do rato e da ratazana. Para sempre.

O nosso desfile de Carnaval

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Dinamização da Leitura - Hoje Há Palhaços


O PALHAÇO RI

No circo cheio de luz
há tanto que ver!...

Senhores!
- grita o palhaço da entrada
todo listado de cores
- Entrai, que não custa nada!
À saída é que se paga.

Ri, palhaço!

O palhaço entrou em cena,
ri, cabriola, rebola,
pega fogo à multidão.

Ri, palhaço!

Corpo de borracha e aço
rebola como uma bola,
tem dentro não sei que mola
que pincha, emperra, uiva, guincha, zune, faz rir!

Ri, palhaço!

José Régio

Ler é Aprender!

Ler é Sonhar!

Ler é divertir!

Quem é o Rei?



Autor: António Torrado
Ilustrador: Cristina Malaquias

O velho leão acordou mal disposto. Para desanuviar o corpo e o espírito saiu da gruta e, majestosamente, foi dar o seu passeio matinal. Encontrou um leopardo e perguntou-lhe: - Ouve lá, ó tu, quem é o rei da selva? O leopardo, a tremer, respondeu: - És tu, poderoso leão. Depois, encontrou uma hiena e perguntou-lhe: - Ouve lá, ó tu, quem é o rei da selva? - És tu, poderoso leão - respondeu a hiena, atarantada. Mais adiante, encontrou um gato do mato e perguntou-lhe: - Ouve lá, ó tu, quem é o rei da selva? - És tu, poderoso leão - respondeu o gato do mato, num grande pânico. A seguir, encontrou um enorme elefante e fez-lhe a mesma pergunta. O elefante nem lhe respondeu. Enrolou-o com a tromba e atirou-o de encontro a uma árvore. Meio desfeito com o embate, todo amachucado, o leão levantou-se com dificuldade e queixou-se: - Há bichos que são mesmos brutos. Lá porque não sabia responder, pedia-me para eu lhe fazer outra pergunta. Perguntar não ofende e não saber não é vergonha. Mas o elefante já ia longe e não o ouviu.